sexta-feira, 8 de junho de 2012

reflexão final

Chegou o fim do ano e com ele os exames . Neste ano de exame a exigência e o trabalho aumentaram , devido ao exame que terei que realizar no fim do ano .

Neste ano tentei esforçar-me mais para corresponder às expectativas, mas não consegui alcançar os objectivos que queria, por isso resta-me trabalhar para o exame nacional, da forma a que corra bem  e alcance uma boa nota

Exploração sustentada de recursos geológicos

Recursos geológicos

Desde sempre que o Homem utilizaou os diferentes materiais que a natureza lhes colocava à disposição . Ao longo do tempo o Homem foi utilizando vários materiais e consoante o material forma atribuidos nomes aos periodos dessa utilização (idade da pedra, bronze, ferro).

Os recursos geológicos são os materiais sólidos, líquidos ou gasosos provinientes da Terra . Uma classificação possível para estes recursos é: recursos hidrogeológicos; recursos energéticos e recursos minerais.

No que respeita à disponibilidade de recursos este podem ser classificados em recursos renováveis( são gerados a uma velocidade igual ou superior àquela que o Homem é capaz de consumir - ondas, vento, sol) e recursos não renováveis( o homem consume-os a uma velocidade superior àquela que a Terra é capaz de os gerar - carvão e petróleo)

Recurso - é algo explorável e que se encontra disponivel na Terra , para ser utilizado.
Reserva - são recursos que se sabe que existem, mas só serão explorados se a sua exploração for economicamente rentável .



Recursos Hidrogeológicos

Grande parte do planeta Terra é constituida por água. Embora a água esteja distribuida pelos diferentes reservatórios ( oceanos, lagos, rios etc) está em constante movimento - ciclo da água .



Os reservatórios de água subterrânea são designados por aquíferos  - formação geológica capaz de armazenar e ceder água e com caracterisitcas que permitem a sua extração de forma economicamente rentável .


Porosidade dos aquíferos

porosidade - espaços vazios que as rochas apresentam, preenchidos por ar ou água.

rochas porosas - rochas sedimentares detriticas. Se os grãos apresentarem a mesma dimensão a porosidade é elevada, se os grãos apresentarem dimensões variadas a porosidade é moderada ou reduzida.

rochas fissuradas - os espaços vazios nas rochas são fissuras ou fracturas( depende do grau de desenvolvimento). As fracturas e as fissuras são originadas por acções mecânicas ou acções químicas (dissolução).

Permeabilidade dos aquíferos

permeabilidade - maior ou menor facilidade com que as rochas se deixam atravessar por um fluido. Quando os poros não estão em contacto ou as fissuras e fracturas estã fechadas, a água tem mais dificuldade em circular - baixa permeabilidade (argilas). Um bom aquífero deve ter rochas com elevada porosidade e permeabilidade.

Zonas de um aquífero

Desde a superfície até ao interior o aquífero divide-se em :

  • zona de aeração - zona mais superficial de um aquífero.
  • zona de saturação - zona saturada .
O nível hidrostático é a profundidade abaixo da qual se localiza a zona de saturação .


Tipos de aquífero

aquífero livre - a pressão da água é igual à pressõ atmosféricas;
aquífero cativo - a pressão da água é maior que a pressão atmosférica .



Recursos energéticos

http://pt.scribd.com/doc/57598490/Resumo-11%C2%BA-Ano-Exploracao-Sustentavel-dos-Recursos-Geologicos - resumo retirado da internet alusivo a toda a matéria , nomeadamente aos recursos energéticos, é um resumo bem elaborada e acessível .


Recursos Minerais

Os recursos minerais são substâncias que o Homem extrai para seu beneficio. Os recuros minerais dividem-se em recursos minerais metálicos e não metálicos.

recursos minerais metálicos - o clarke traduz a abundância de um elemente nacrusta terrestre em ppm(partes por milhão ) ou por gramas por tonelada(g/ton). O material que se aproveita num jazigo mineral designa-se minério. O material que é rejeitado designa-se ganga ou estéril .  O estéril que é produzido numa exploração mineira é depositado em escombreiras .

Reflexão: Este último capítulo foi de fácil compreensão, não foi dificil de acompanhar .

sexta-feira, 25 de maio de 2012

Deformação - falhas e dobras

Comportamento dos materiais: frágil e dúctil

A litosfera encontra-se fragmentada   - placas. As placas litosféricas  podem divergir, convergir ou deslizar entre si. As rochas que compõem estas rochas ficam sujeitas a grandes tensões ( força exercida por unidade de área). De forma a responder a estas tensões as rochas fracturam-se ou dobram-se.

As rochas apresentam comportamento frágil, quando sujeitas a tensões e temperaturas baixas- formação de falhas.

As rochas apresentam comportamento dúctil , quando sujeitas a tensões e temperaturas altas - formação de dobras.





Falhas


Uma falha é uma superfície de fractura, onde ocorreu movimento dos blocos que separa.

O plano de falha, a direcção, a inclinação, o rejeito, o tecto e muro, são elementos caracterizadores de uma falha.



Existem três tipos de falhas:





Dobras

Uma dobras é um  encurvamento de uma superfície .
A charneira, os flancos, a superfície axial e o eixo de dobra são elementos caracterizadores de uma dobra.


As disposição axial das dobras permite classicá-las em :

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Carta litológica de Portugal


Rochas metamórficas

As rochas metamórficas formam-se por alteração mineralógica das rochas pré-existentes (magmáticas, sedimentares e em alguns casos metamórficas).O metamorfismo é o processo pelo qual ocorrem alterações mineralógicas e/ou texturais, nas rochas, quando sujeitas a condições diferentes aquando da sua formação(pressão e temperatura).
Os processos metamórficos ocorrem no intervalo limitado pela diagénese e pelo magmatismo.
O grau de metamorfismo representa a diferenciação relativamente à rocha-mãe.



Factores de metamorfismo

Existem quatro factores de metamorfismo temperatura, pressão(tensão), fluidos de criculação e o factor tempo(só há metamorfismo se houve tempo)

Tensão - quando são aplicadas forças num objecto diz-se que está sob tensão. Estas tensão pode ser litostática e tensão não litostática.

Tensão litostática - resulta do peso da mssa rochosa suprajacente e faz diminuir o volume da rocha durante o metamorfismo. Nas rochas que sofrem este tipo de tensão, os minerais ocupam menos espaço e os minerais metamórficos são mais densos. As forças aplicadas são iguais em todas as direcções.

Tensão não-litostática - quando as forças que estão a ser aplicadas num corpo não são iguais em todas as direcções. São forças associadas aos movimentos tectónicos (compressivas, distensivas ou cisalhamento)

A tensão dirigida influencia a textura das rochas metamórficas porque alinha paralelamente aos minerais que as constituem. Quando uma rocha tem estruturas planares diz-se que é uma orhca com textura foliada. Pode-se distinguir 3 tipos de foliação de acordo com o grau de metamorfismo: clivagem ardosífera(baixo grau de metamorfismo), xistosidade(médio grau de metamorfismo) e bandado gnáissico(elevado grau de metamorfismo).



Temperatura

Através da acção da temperatura, as ligaçoes químicas dos minerais são alteradas ou quebradas. A rocha quando se ajusta à temperatura a que foi submetida os seus átomos e iões recristalizam, formando minerais mais estavéis, nas condições de temperatura a que estão sujeitos.
Quando se atingem temperaturas aproximadas aos 800ºC inica-se o magmatismo.

Fluidos

Os fluidos libertados pelo magma podem conter iões de sódio, potássio, silício, cobre e zinco. A circulação destes fluidos no interior da rocha permitem uma troca entre átomos e iões (entre a rocha e o fluido). Com esta reacção a compoisção química e mineralógica da rocha é alterada(metamorfismo).
Durante o metamorfismo também se podem formar fluidos. O argilito é uma rocha sedimentar rica em água. Quando sofre metamorfismo sofre uma desidratação em função do aumento da temperatura e da tensão. A água libertada constitui um fluido de metaformismo que é capaz de transformar o argilito numa rocha metamórfica.

Minerais de origem metamórfica. Recristalização

As transformações mineralógicas que ocorrem por recristalização devem-se :

  • alteração química dos minerais pela passagem de fluidos de circulação;
  • instabilidade entre dois minerais(reacção entre os dois minerais);
  • alteração da estrutura cristalina de um mineral.
Os minerais índice são indicadores das condições de pressão e temperatura aquando da formação das rochas metamórficas que os contém. Estes minerais cristalizam sob condições de pressão e temperatura bem definidas daí se poder inferir as condições em que a rocha se formou.










Tipos de metamorfismo

Existem dois tipos de metamorfismo: o metamorfismo de contacto e o metamorfismo regional.

Metamorfismo de contacto - resulta de uma intrusão magmática nas rochas pré-existentes. As intrusões magmáticas metamorfizam as rochas devido às altas temperaturas e à libertação de fluidos.
Uma auréola metamórfica é a orla de rochas afectas pela intrusão magmática.A espessura e o grau de metamorfismo dependem da temperatura e da profundidade.As primieras rochas a formarem-se imediatamente após o contacto com a intrusão magmática chaman-se corneanas e têm um elevado grau de metamorfismo.Exemplo: corneana

Metamorfismo regional - é desencadeado por temperaturas e tensões moderadas a latas, bem circulação de fluidos, na sequência de movimentos .Estas rochas sofrem recristalização e deformação devido à tensãoe à temperatura. A xistosidade resulta da deformação e recristalização. Quando se ultrapassam certos valores de tensão e temperatura a rocha sofre fusão parcial - anatexia. A anatexia ocorre no que se chama ultrametamorfismo e marca a passagem do metamorfismo para o magmatismo. Exemplo: xisto

Classificação das rochas metamórficas

As rochas dividem-se em dois grupos as rochas foliadas e as rochas não foliadas.
As rochas metamórficas não foliadas (à excepção das corneanas) formam-se  a partir de rochas existentesconstiuídas apenas por um mineral.

Rochas magmáticas

O magma é uma substancia líquida constítuida por rochas em processo de fusão e por misturas de gases. Os magmas são gerados em zonas de instabilidade tectónica ( limites de convergência e limites de divergência).



Os magmas podem ser classificados segundo o seu teor em sílica:
  • magma basáltico: pobre em sílica, ponto de fusão alto(forma-se em zonas de rifte);
  • magma andesítico: magma de composição intermédia,ponto de fusão intermédio(forma-se em zonas de subducção);
  • magma riolítico: magma rico em sílica, ponto de fusão baixo.


Durante o processo de arrefecimento do magma, começa o processo o cristalização. Quando o processo de arrefecimento se dá à superfície , o arrefecimento é rápido e por isso as substâncias não chegaram a cristalizar.Quando o arrefecimento se dá em locais profundos, o arrefecimento é lento e por isso as substâncias têm tempo de recristalizar. Conclui-se que durante o processo dos magmas, os minerais não cristalizam todos ao mesmo tempo. Primeiro cristalizam os minerais com o ponto de fusão mais alto, por ordem decrescente dos respectivos pontos de fusão- cristalização fraccionada, é um processo de diferenciação magmática. Esta série é composta por dois ramos:
  • série de reacção descontínua ou dos minerais ferro-magnesianos.
  • série de reacção contínua ou série das plagioclases.
Os minerais que têm a mesma disposição na linha horizontal têm temperaturas de cristalização semelhante.



Pela análise da série de Bowen conclui-se que é possível :

  • ver quais são os minerais constituintes das diferentes rochas;
  • que a ocorrência de olivina e quartzo numa rocha é improvável;
  • os minerais submetidos a alta temperaturas são menos instáveis quando são submetidos à acção da meteorização. As olivinas e as piroxenas alteram-se mais rapidamente enquanto que o quartzo é mais resistente.
Os minerais e a matéria cristalina

Quando o arrefecimento do magma é lento, formam-se cristais, visíveis a "olho  nu". Quando o magma tem um arrefecimento rápido (à superfície), não se formam cristais bem desenvolvidos.
Existem três tipos de cristais :
  • cristal euédrico - o mineral tem as faces bem desenvolvidas;
  • cristal subédrico - o mineral tem faces parcialmente bem desenvolvidas;
  • cristal anédrico - o mineral não tem faces.
Os cristais são substâncias sólidas que podem apresentar faces planas e lisas formando formas geométricas regulares. A matéria amorfa ou vítrea caracteriza-se pela disposição aleatória das unidades básicas. As propriedades físicas dos minerais estão relacionadas com a composição química, natureza dos átomos e dos iões que os constituem.

Isomorfismo - Não ocorrem transformações ao nível interno.
Polimorfismo - Os minerais apresentam a mesma composição química mas têm uma estrutura interna diferente .

Características das rochas magmáticas 

Cor - a cor da rocha está relacionada com os minerais que contém. O quartzo, os feldpsatos potássicos e as micas brincaschama-se minerais félsicos(- cor clara (ricos em sílica e alumínio). A biotite, as piroxenas, as anfíbolas e as olivinas são ricos em ferro e magnésio chamm-se minerais máficos (cor escura).
É possível classificar as rochas quanto à sua cor :

  • Rochas leucocratas - ricas em minerais félsicos e pobres em minerais máficos (confere à rocha uma cor clara);
  • Rochas Mesocratas - a quantidade de minerais félsicos e máficos é semelhante, logo tem uma cor intermédia;
  • Rochas Melanocratas - ricas em minerais ferromagnesianos e por isso têm cor escura;
  • Rochas hololeucocratas - constitidas apenas por minerais félsicos;
  • Rochas holomelanocratas - constituidas apenas por minerais máficos. 
Textura - a textura está relacionada com a velocidade do arrefecimento do magma. Se o arrefecimento for rápido a rocha não tem cristais à "vista desarmada". Se o arrefecimento for lento forma cristais visíveis.
  • Textura afanítica ou agranular - quando os cristais nãos e vêm à "vista desarmada"(rochas magmáticas extrusivas ou vulcânicas);
  • Textura fanerítica ou granular - quando os cristais se vêm à vista desarmada( rochas magmáticas plutónicas ou intrusivas).


Composição química e mineralógica 

Com base na percentagem em sílica as rochas podem ser classificadas em ácidas, básicas ou intermédias.



Cor, textura, Composição química e mineralógica


Minerais essenciais - estes minerais permitem identificar as características da rocha ( quartzo, biotite e anfíbolas);
Minerais acessórios - estes minerais não têm relevância para a caracterização da rocha, têm uma expressão reduzida ( magnetite, zircão,apatite, rútilo e turmalina).



















Alguns exemplos de rochas magmáticas

Quando duas placas continentais chocam, verifica-se um aumento de pressão e pressão o que provoca a fusão dos materiais rochosos. O magma formado é muito rico em sílica. O gabro e o riolito são dois exemplos.

O parte superior do manto é constituida maioritariamente por peridotito, uma rocha rica em minerais máficos. A sua ascenção no manto, diminui a pressão e provoca a formação de minerais ferromagnesianos, possibilitando a formação de um magma com composição basáltica. e
Exemplos : basalto e gabro.

Quando uma placa oceânica e continental chocam, a placa mais densa sofre subducção (oceânica), o magma provinha da fusão parcial de algumas partes do manto e da crusta em condições especiais de temperatura e pressão, Estas condições resultam da fricção que ocorre durante a subducção da placa oceânica. A água contida nos sedimentps forma uma região aquosa. Assim o magma adquire uma composição intermédia- magma andesítico.
Exemplos: andesito e diorito


Recapitulando (mapa de conceitos) : https://docs.google.com/open?id=0B3d5N8VS3CamRjhXUDhrSlI3MjQ







terça-feira, 17 de abril de 2012

Rochas sedimentares, arquivos históricos da Terra


As rochas sedimentares, contribuem para a reconstituição da História da Terra,ou seja dá-nos informações sobre os processos geológicos que ocorreram no passado como as condições ambientais e formas de vida existentes.

Quando as rochas sedimentares se depositam formam estratos ou camados( Princípio da Horizontalidade Inicial), em que o seu limite inferior se designa muro e o limite superior é o tecto.
As características dos estratos (tipo de sedimentos, composição mineralógica) e dos fósseis permitem conhcer o paleoambiente de formação dos mesmos. Fendas de dessecação, ripple, marks, pistas de locomoção de animais, preservados nos estratos permite reconstituir os paleoambientes.
Os ambientes de sedimentação ( detríticos, quimiogénicos ou biogénicos), estão presentes em toda a superfície terrestre ( continentes, mares e oceanos).



Fósseis e processos de fossibilização

Um fóssil é um resto ou molde de um ser vivos que existiu no planeta Terra. Os estudos dos fósseis  dá-nos informações sobre o meio ambiente em que viveram e permitem-nos determinar a idade dos estratos ondd eles se encontram.

Fósseis de idade - viveram na Terra em perídos de tempo bem delimitados, com grande distribuição geográfica e pequena distribuição estratigráfica, permitindo datar as rochas relativamente.

Fósseis de fácies- são fósseis  característicos  de determinados ambientes permitindo identificar o paleoambiente aquando da sua formação.


Princípios da Estratigrafia
  • Princípio da Sobreposição: este princípio enunciado por Nicolas Steno, diz que numa sequência estatigráfica, o estrato que serve de base é mais antigo. Este Princípio permite determinar a idade relativa dos estratos bem como as condições de sedimentação.
  • Princípio da Continuidade Lateral: Os períodos de sedimentação podem ocorrer em diversos ambientes, originando estratos que se estendem para ouras áreas(caracterisitcas litológicas diferentes).
  • Princípio da Identidade Paleontológica : Na sequência estatigráfica, os estratos que contêm o mesmo tipo de fósseis têm a mesma idade.
Escala do tempo geológico
A escala geológico permite avaliar vários dos fenómenos que marcaram a história da Terra.
Escala do tempo geológico - http://www.geopor.pt/imagens/HTerra.JPG

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Processos e materiais geológicos importantes em ambientes terrestres

Rochas sedimentares

Uma rocha é uma associação de minerais que se formaram sob determinadas condições de pressão e temperatura.
As rochas sedimentares, são as que têm mais expressão à superfície terrestre. Estas rochas formam-se à superfície da crusta terrestre, e por isso têm a capacidade para "registar", vários fenómenos que ocorrem à superfície, são testemunhas da dinâmica do planeta.

As rochas expostas à superfície, alteram-se ao longo dos tempos, por diversos fenómenos ambientais (água, vento ). A meteorização é o conjunto de processos que altera as características das rochas( processos físico-químicos). A erosão é outro processo que actua sobre as rochas( remove os materiais resultantes da meteorização). A meteorização fragmenta as rochas em pequenas porções, que posteriormente serão erodidas.
A  meteoriozação pode ser física ou química.

Meteorização física ou mecânica : fragmenta as rocha em pequenas porções, mas não altera a sua composição química. A meteorização física compreende vários processos :
  • acção da água - em períodos de forte humidade, a rocha sofre um aumento de volume, em períodos de seca a rocha sofre uma diminuição de humidade.São estas variações de volume que levam à fracturação da rocha;
  • acção do gelo ou crioclastia - com a diminuição da temperatura, a água que penetra nas fissuras da rocha pode gelar. Quando a água passa para gelo expande e provoca uma umento de volume, exercendo uma pressão contínua contribuindo para aumento das fissuras já existentes.
  • acção dos seres vivos - as raízes das plantas nas fraturas das rochas, contribuem para a expansão das mesmas. Animais como coelhos, bivalves, minhocas e formigas cavam tocas na rocha que aumentam o grau de degradação da rocha;
  • acção da temperatura ou termoclastia - o aumento da temperatura provoca uma dilatação na rocha e a diminuição da temperatura provoca uma contração. Esta variação provocada pelos amplitudes térmicas leva a uma fracturação das rochas;
  • crescimento de minerais ou haloclastia - a água existentes nas fraturas das rochas tem sais dissolvidos que podem precipitar e começam a sua expansão provocando uma força na rocha que leva à sua fraturação;
  • alívio da pressão - quando uma rocha que era sujeita a grandes pressões, quando é aliviada da pressão expande e fratura formando diacláses
Meteorização química: alteração da composição química da rocha e mineralógica. Transformação dos minerais das rochas em novos produtos quimícos. A meteorização pode ocorrer de duas maneiras: os minerais são dissolvidos e posteriormente podem precipitar formando os mesmos minerais ; os minerais são alterados e formam novos minerais.

Após o processo da meteorização actua a erosão. A água e o vento, são os principais agentes erosivos. Os materiais resulatntes da meteorização são a seguir transportados pela gravidade, pela água ou pelo vento.

Deposição

Quando, não há erosão nem transporte, ocorre a deposição dos materiais (minerais resultantes da meteorização). A deposição ocorre no interior dos continentes (rios, lagos), nas margens do continente-oceano (praias, deltas) ou nos oceanos (plataformas, planície abissal). Qunado os sedimentos se depositam formam uma superfície que se designa por estratos.

Diagénese

A seguir à deposição dá-se a diagénese. A diagénese transforma os sedimentos em rochas sedimentares consolidadas. O processo da diagénese compreende três fenómenos :
  • compactação - os sedimentos vão sendo sucessivamente comprimidos (aumento de pressão), o que provoca a expulsão da água (diminuição do volume);
  • cimentação- entre os espaços das partículas pode ocorrer precipitação de substâncias químicas, dá-se uma agregação de sedimentos com a ajuda da substância dissolvida;
  • recristalização - alguns minerais devido a fenómenos de alteração de temperatura, pressão e circulação de água ou outros fluidos alteram a sua estrutura cristalina.
Minerais

Os minerais são indispensáveis para o estudo das rochas. Os minerais são susbtância sólidas, naturais e inorgânicas, de estrutra cristalina e com composição fixa ou variável.
Existem ainda outras substâncias que não têm estrutura cristalina definida -mineraloides.

Composição quimica

Esta classificação de Dana e Hurbult classifica os minerais de acordo com o ião dominante


Propriedades físicas


 Clivagem :





















Brilho :                                                                                                                                                                                                                                                                                                                             



Cor: Quando um mineral tem cor constante chama-se idiocromáticos. Quando apresenta cores variadas chama-se alocromático.

Dureza : Quando um mineral se deixa riscar por outro diz-se que é mais duro. A escala de Mohs formada por dez minerais com grau de dureza conhecido, permite conhecer a dureza relativa de outro mineral .


Traço: O traço é a cor de um mineral, quando reduzido a pó. É uma propriedade constante.


Densidade: A densidade de um mineral depende da sua estrutura cristalina. A densidade pode ser avaliada no sentido de peso relativos.


Minerais mais comuns nas rochas


  • Rochas sedimentares: calcite, dolomite, argilas, quartzo e moscovite;


  • Rochas magmáticas: quartzo, feldspatos, anfíbolas, piroxenas, micas e olivenas;


  • Rochas metamórficas: granadas, andaluzite, silimanite, distena, quartzo, micas, estaurolite e anfíbolas.



Classificação das rochas sedimentares


As rochas que estão à superfície da Terra, estão em constante alterações, pelos agentes naturais, formando detritos. Conforme o tipo de sedimentos as rochas sedimenatres classificam-se de maneira distinta : 

  •  Rochas detríticas- formam-se a partir de fragmentos sólidos (obtidos a partir de rochas pré-existentes). Os sedimentos são transportados antes de se dar a deposição. Durante o transporte os sedimentos são arredondados e calibrados.

Os sedimentos também podem ser classificados consoante o seu tamanho:
  • Rochas sedimenatres quimiogénicas - resultam de uma substância química dissolvida em solução aquosa.

  • Rochas sedimentares biogénicas - formam-se através dos restos dos seres vivos (conchas, fragmentos de plantas).
O calcário recifal, forma-se devido à actividade dos seres vivos que edificam estruturas calcários sob a forma de recifes calcários. O calcário conquífero resulta da acumulação e cimentação de carbonato de cálcio que os seres vicos retiram do mar para formarem partes do corpo (conchas).



Classificação das rochas :

Carvão

O carvão forma-se a partir da decomposição lenta de restos de plantas, em ambientes aquáticos pouco profundos e com pouco oxigénio(pântanos). Este processo de formação de carvões é lento e gradual.
O carvão forma-se a partir da turfa- sedimento biogénico.



Petróleo

O petróleo é uma rocha sedimentar biogénica. O petróleo forma-se a partir da matéria orgânica que se infiltra nos poros das rochas sedimentares. O petróleo forma-se em zonas a 1500 metros de profundidade e com temperatura entre os 50ºC e os 150ºC. Os hidrocarbonetos gasosos  (compostos de H e C)são denominados por gás natural, se continuar a aumentar a temperatura e a pressão.  




sexta-feira, 13 de abril de 2012

Ocupação Antrópica e problemas de ordenamento

Bacias hidrográficas(poster) : http://www.glogster.com/geologia/poster-glog-by-geologia/g-6llsq7ga02h1a9sq2bo1ia0

Zonas Costeiras



A separação entre o domínio continental e o domínio marinho, é uma faixa complexa com mobilidade e e em constante mutabilidade, na qual actuam vários processos geológicos. Este domínio denomina-se faixa litoral.

Nesta transição distinguem-se as arribas e as praias. Numa costa em arriba é caracteristico encontrarmos as forças de erosão que formam diversas estruturas tais como: plataforma de abrasão, cavernas, leixões e os arcos litorais.

As arribas podem ser consideradas vivas ou mortas. Uma arriba morta é desprovida da acção do mar. Uma arriba é consierada  viva quando é modelada pela acção do mar, ou seja predominam fenómenos de abrasão marinha(rebentar nas ondas nas rochas). Este fenómeno é intensificado quando o mar transportam partículas que ao embaterem na superficíe rochosa desgantam-a .

Próximas do mar e nas bases da arribas é possível observar superficies aplanadas- plataformas de abrasão ( é frequente encontrarem-se blocos resultantes do desmoronamento das arribas).
Nas praias é possível observarem-se dunas. Estas estruturas impedem o avanço das águas, para o domínio continental.

O litoral é uma zona muito instável, ou seja ele evolui ao longo tempo alterando a sua morfologia. A dinâmica da faixa litoral tem sido condicionada por factores naturais e  antrópicos.

Toda a zona costeira sofre erosão (abrasão marinha), que se tem vindo a intensificar, devido à pouca sedimentação que chega ao mar. A erosão pode provocar um recuo das arribas vivas e /ou conduzir à destruição de edíficos  ali edificados.
De forma a prevenir os problemas da erosão costeiras foram adoptados sistemas para controlar a erosão. Constrói-se paredões, quebra-mares e esporões de forma a evitar este problema, contudo este problem é evitado somente em alguns locais e rapidamente começa a actuar em outros locais.Outras alternativa é a alimentação artificial das praias com sedimentos, mas esta solução é muito dispendiosa, além disso em litorais muito energéticos seria preciso recorrer frequentemente à sedimentção.



Zonas de vertente


As vertentes naturais , quando apresentam declive acentuado sofrem uma acção erosiva mais intensa.  Dois dos factores que despoletam este tipo de acontecimento é a erosão hidrícica e os movimentos de massa.

O caso dos movimentos de massa está relacionada com dois factores :

factores condicionantes - condições permanentes que podem favorecer este tipo de acontecimentos.Os movimentos de massa são fortemente influencidos pela força da gravidade, mas o contexto geológico e as características geomorfológicas podm ser factores determinantes. Os factores de natureza geológica são: caracteristicas litológicas das rochas, disposição do terreno e o grau de alteração e fracturação dos materiais rochosos. Por outro lado se o declive for muito acentuado há grandes probabilidades de ocorrer um movimento de massa.

factores desencadeantes - factores introduzidos numa vertente que podem levar a um movimento de massa. Os principais factores desencadeantes são a precipitação( a elevevada precipitação num determinado de tempo , altera o equílibrio das formações rochosos, o que pode desencadear um movimento em massa), a acção do Homem( destruição da cobertura vegetal, que protege o solo da erosão), ocorrência de sismos( formações rochosos em posições instavéis, com a ocorrência de um sismo podem sofrer uma decorrada) e ocorrência de tempestadas na zonas costeiras ( aumentam a erosão nas zonas costeiras, o que provoca o desgaste sas paredes rochosos e pode levar a uma queda de blocos).

             http://www.youtube.com/watch?v=2lM4-HpnLZY
Desastre na Madeira (documentário) : http://biogeogondomar.minus.com/mWL6cxk0P

medidas de prevenção :




Geologia



domingo, 18 de março de 2012

Resumo de toda a matéria

http://www.resumos.net/files/2anobiologia.pdf

Este documento em pdf, contém uma síntese de toda a matéria estudada(biologia), que facilita a compreensão da mesma.

Sistema de classificação de Whittaker modificado

Os sistemas de classificação dos seres vivos têm evoluido ao longo do tempo, sendo que o istema de Whittaker é o mais aceite actualmente. Este sistema baseia-se em vários critérios como:
     o nível de organização celular;
     o modo de nutrição;
     tipo de interacções nos subsistemas.
O sistema de classificação divide-se em cinco reinos: Monera, Protista, Fungi,Plantae e Animalia.


Reflexão: Este tema, já tinho sido estudado anteriormnte, o que facilitou a sua compreensão.

Sistemática dos seres vivos

Devido à enorme diversidade de seres vivos existentes no nosso planeta, os biólogos sentiram a necessidade de os organizar, isto é agruparam os seres consoante as caracteristicas que apresentam.
Existem vários sistemas de classificação, sendo que o primeiro sistema foi proposto por Aristóteles. Os sistemas de classificação , que surgiram antes de Aristóteles denomina-se sistema de classificação prático e que tinham como base a defesa e alimentação. Posteriormente surgiram os sistemas de Aristóteles e Lineu denominados sistemas de classificação racionais, que eram muito semelhantes aos sistemas de classificação anteriores.

Sistemas de classificação artificiais:

Este sistema de classificação baseia-se em caracteristicas como a cor do sangue, o tipo de ovos etc, o que faz com não haja uma grande diversidade de grupos. Estes grupos englobam organismos com caracteristicas muito diferentes, que não as consideradas, ou seja as classificações têm por base um número restrito de caracteristicas. Desta forma ignora-se todas as outras caracteristicas dos seres, agrupando-os num só grupo. Exemplo: se considerarmos os animais que voam coloca-se um mamífero(morcego), uma ave e um insecto (borboleta).

Sistemas de classificação naturais:

Os sistemas de classificação naturais , têm por base uma organização segundo o maior número de caracteristicas possível. Os grupos formados conseguem reunir um maior número de caracteristicas, no entanto também apresenta desvantagens.Quando este sistema foi proposto dominavam as ideias fixistas. Nesta altura não se tinha em conta o factor tempo na evolução das espécies e por isso estes sistemas de classificação também são designados por sistemas de classificação horizontais.

Sistemas de classificação verticais:

Ao longo dos tempos as espécies foram-se diversificando e as classifações deviam ter em conta as relações filogenéticas entre os seres. Surgiram então os sistemas de classificação filogenéticos que agrupam os seres consonate o grau de parentesco, permitindo construir as árvores filogenéticas.
As semelhanças entre os organismos surgem a partir da existência de um ancestral comum, e está directamente relacionado com a divergência que ocorreu ao longo do tempo.
Actualmente distiguem-se dois tipos de classificações filogenéticas: fenéticas(tem em conta os caracteres fenotípicos) e filogenéticas(relações entre os organismos).
Existem dois tipos de caracteristicas para classificar os organismos segundo a perspestiva filogenética:
     características primitivas: resultado da descendência através de ancestral comum;
     caracteristicas evoluídas: caracterisicas que não estão presentes no ancestral, evendenciando assim que houve a separação de um novo ramo.


Diversidade de critérios


Todos os sistemas de classificação têm subjacente uma série de critérios :

    dados morfolóficos;
    simetria corporal;
    dados paleontológicos;
    modo de nutrição;
    dados embriológicos;
    dados cariológicos(estudo dos cariótipos dos seres vivos- número de cromossomas);
    dados etológicos (estudo do comportamento animal);
    critérios bioquimicos(estudo comparativo das biomoléculas);
    organização estrutural(diferença estrutural a nível celular).


Taxonomia e Nomenclatura


A Taxonomia é o ramo da Biologia que se ocupa do estudo da classificação dos seres vivos. A Nomenclatura define as regras para a nomeação dos grupos taxonómicos. A Sistemática surge de forma a compreender a história evolutiva dos organismos e da sua relação de parentesco.

Os principais taxas utilizados são: Reino, Filo,Classe,Ordem,Família,Género e Espécie(unidade básica de classificação).No sistema de Nomenclatura as espécies são designadas por um sistema de nomenclatura binominal e os taxa superiores possuem uma designação uninomial.

Power-point, de apoio ao tema em estudo.

http://www.slideshare.net/Obiwanhug/5-sistemtica-dos-seres-vivos 

 


Reflexão: A organização dos animais segundo as suas caracteriticas, foi de estrema importância, para se perceber as suas origens, as suas caracteriscas(locomoção, modo de nutrição, organização estrutural etc)
Este tema, em geral, não apresenta grandes dificuldades, é necessário apenas dominar alguns conceitos associados ao mesmo.

Mecanismos de evolução

http://www.slideshare.net/Obiwanhug/4-evoluo-biolgica-e-sistemas-dos-seres-vivos

Resolvi escolher este power-point, porque apresenta esta unidade de forma clara e explicita. Este power-point contém também um explicação sobre as teorias associadas ao surgimento das células.
Penso que ajuda na compreensão da matéria.

Video de apoio:

http://www.youtube.com/watch?v=HRKb0y7BiCg
Reflexão: Este tema não apresentou muitas dificuldades, porque foi trabalhado de forma a que a compreensão do mesmo fosse fácil. Optou-se por fazer posters alusivos à matéria para que o estudo fosse facilitado. Foi interessante conhecer alguns dos modelos e teorias que explicam a evolução dos seres vivos.

Unicelularidade e pluricelulariedade

A diversidade dos seres vivos resultou de um longo e demorado processo evolutivo ao longo do tempo.
Os seres vivos dividem-s em dois grandes grupos: os organimos multicelulares e os organismos pluricelulares.

Existem duas teorias explicativas para explicar a origem dos seres eucariontes a partir dos procariontes: Hipótese Autogénica e a Hipótese Endossimbiótica.

Hipótese Autogénica: Esta hipótese admite que os seres eucariontes, resultam da evolução lenta e gradual dos seres procariontes. A célula foi desenvolvendo sistemas endomenbranares, resultantes da invaginação da membrana plasmática. Essas invaginações permitiram que se formasse o núcleo (onde está armazenado o DNA). Foi também a partir da membrana que se desenvolveram os constituintes da célula.

Hipótese Endossimbiótica: Esta hipótese sugere que as células procarióticas estabeleceriam múltiplas associações entre si. A célula, por processos de fagocitose "ingeria" cianobactérias.As cianobactérias, uma vez no interior da célula forneciam matéria orgânica à célula, resultante da sua actividade fotossintética. Estes dois seres associados foram estabelecendo uma relação de simbiose, em que os dois formavam um estrutura inseparável. Segundo este modelo os cloroplastos tiveram origem na célula da cianobactéria.Este modelo admite que as mitocôndrias e os cloroplastos surgiram de associações simbióticas entre a células e as bactérias.


Evolução Biológica


A associação entre os seres poderia ter permitido o aparecimento de seres multicelulares. Os organismos multicelulares terão surgido há cerca de 1500 M.a. Os ancestrais dos organismos multicelulares eram agregados de seres multicelulares designadas por colónias ou agregados coloniais. A principio as células da colónia desemoenhavam todas o mesmo papel/função. Ao longo do tempo houve diferenciação celular e as células especializaram-se. A especialização celular conduziu ao aparecimento de tecidos que permitiram o surgimento dos órgãos e por conseguinte os sistemas de órgãos. Admite-se que a especialização conduziu ao apareciements dos primeiros organismos multicelulares.
A multicelulariedade terá trazido vantagens para os organismos tais como:
     maiores dimensões da células;
     maior diversidade;
     diminuição da taxa metabólica;
      maior idenpedência em relação ao meio ambiente.


Reflexão: Este tema em geral não apesentou grandes dificuldades. É uma matéria que não exige muito esforço, pois é mais decorar/mecanizar os processos evolutivos das células.
     



segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Ciclos de vida

https://docs.google.com/open?id=0B3d5N8VS3CamZTA4YWQ3ZjItZmYyYy00YmIyLWIxMWYtNTJiYmYwNDljOTdm
power-point referente aos ciclos de vida

Reflexão: Este tema exige muito esforço da nossa parte, para que consigamos perceber e memorizar os mecanismos dos processos dos três ciclos de vida.
Depois de percebidos os processo que estão emvolvidos e de algum estudo o tema torna-se mais simples de abordar.
Meiose e Fecundação

Na reprodução sexuada, ao contrário da reprodução assexuada ocorre fecundação - união de gâmetas (feminino e masculino).
Durante a fecundação ocorre a fusão dos núcleos (cariogamia), originando o ovo ou zigoto, que por mitoses sucessivas irá dar origem a um novo ser.
É necessário que cada gâmeta seja haploide (possui n cromossomas), para que da fecundação resulte um ovo diploide, com 2n cromossomas.

A meiose é o processo de divisão celular que permite originar quatro células haploides (n cromossomas)   a partir de uma célula diploide (2n cromossomas), ou seja a células-filha fica apenas com metade do número de cromossomas da célula-mãe.
O processo divide-se em duas partes - divisão I ( divisão reducional) e divisão II (divisão equacional).
· divisão I - origina dois núcleos haploides a partir de um núcleo diploide;
· divisão II - ocorre a separação de cromatídeos dando origem quatro células hapolides, onde os cromossomas só têm um cromatídeo.
As duas fases que ocorrem na meiose são precedidas de uma replicação de DNA. Os cromossomas duplicam e ficam com dois cromatídeos unidos pelo centrómero.

Divisão I                        
Profase I:
Nesta fase o núcleo aumenta de volume e os cromossomas tornam-se curtos, grossos e visíveis.
Os cromossomas homólogos (têm a mesma forma, tamanho que e informação genética) estabelecem ligações – sinapse. Nestes cromossomas pode ocorrer sobrecruzamento de informação em diversos pontos e estes pontos tomam por nome (pontos de quiasma. Nos pontos de quiasma pode haver troca de informação - crossing-over ou sobrecruzamento.
No fim desta fase os centríolos deslocam-se para pólos oposto da célula formando entre si o fuso acromático.

Metafase I:

Durante esta fase os cromossomas dispõem-se no plano equatorial da célula, à mesma distância dos pólos e presos pelo centrómero ao fuso.
Anafase I:
Nesta fase os cromossomas homólogos separam-se aleatoriamente e deslocam-se para os pólos da célula.
Cada par de cromossomas é haploide (possui n cromossomas).

Telofase I:

 Quando os cromossomas chegam aos pólos das células começam a ficar longos e finos, o fuso acromático desorganiza-se e diferenciam-se as membranas nucleares bem como os nucléolos, dando origem a duas células haploides.

Divisão II

Profase II:
Os cromossomas condensam-se, o fuso acromático começa-se a formar e os cromossomas dirigem-se para a placa equatorial.

Metafase II:
Os cromossomas dispõem-se na placa equatorial presos pelo centrómero ao fuso acromático.

Anafase II:
Dá-se a divisão do centrómero e os cromossomas deslocam-se para os pólos das células. Os cromossomas que se separaram são haploides (n cromossomas).

Telofase II:
Os cromossomas tornam-se longos e finos. O fuso acromático desorganiza-se e os nucléolos e as membranas células diferenciam-se, dando origem a quatro células haploides.

Diferenças entre a meiose e a mitose

 


Reprodução sexuada e variabilidade

O processo da meiose ocorre em tecidos especiais. Quando se formam gâmetas a partir do processo da meiose os tecidos denominam-se gametângios. Quando se formam esporos a partir do processo da meiose os tecidos chamam-se esporângios.

Nas plantas existe uma grande variedade de gametângios.Nos musgos e nos fetos os anterozoides (gâmetas masculinos), são produzidos no anterídeos( gametângio masculino). Os anterozoides dependem ds água para que possam fecundar a oosfera. A oosfera é o gâmeta feminino que se produz no arquegónio- gametângio feminino.

Nas plantas que se incluem no grupo das Gimnospérmicas, os gametângios masculinos chamam-se microsporófilos e produzem grãos de pólen. Os gametângios feminimos chamam-se megasporófilos e contêm os óvulos.

No grupo das plantas Angiospérmicas, as flores assumem a  função reprodutora. Nas anteras dos estasmes produzem-se os grãos de pólen e nos ovários encontram-se os óvulos.

As Gimnospérmicas e as Gimnospérmicas, são do ponto de vista evolutivo, o grupo de plantas com maior evolução, e por isso a fecundação nestas plantas é independente da água, o que permite uma melhor adaptação ao meio terrestre.

Nos animais as gónadas são órgãos especializados onde se produzem os gâmetas.
ovários(gónadas) ____ óvulos(gâmetas femininos)
testículos(gónadas)_____ espermatozoides (gâmetas masculinos)


 
Variabilidade genética:
  • aleatoriedade da união dos gâmetas;
  • crossing-over;
  • separação dos cromossomas homólogos.
Estes processos contribuem para a variedade genética de seres dentro da mesma espécie.Em termos evolutivos esta variabilidade é muito útil para a sobrevivência das espécies.



Reflexão: Na generalidade este tema revela-se complicado, porque os processos que ocorrem são muio complexos e é necessário compreende-los e sabe-los bem, para que se possam aplicar.